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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cinema-Crítica: Missão Impossível 4 - Protocolo Fantasma

Brad Bird e seu ótimo cinema de ação
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Com Missão Impossível: Protocolo Fantasma, o diretor Brad Bird, das animações O Gigante de Ferro, Os Incríveis e Ratatouille e agora pela primeira vez dirigindo um filme live-action, conseguiu realizar nada mais nada menos que um filme de ação impecável.




Devido a algumas declarações pode-se perceber que Bird tem uma paixão por este tipo de filme, uma devoção aos grandes James Cameron e Steven Spielberg e o quanto os grandes filmes de ação foram inspiradores para seu primeiro filme semi-mergulhado no gênero(Os Incríveis) embora O Gigante de Ferro e Ratatouille tenham cenas de ação ótimas dentro de suas propostas, como por exemplo a sequência de persequição nas ruas de Paris com Remy fugindo levando o documento e sendo perseguido por Squinner que é uma aula para qualquer estudante de cinema, um primor de timming.

Ele dá uma atenção devota ao planejamento das sequências, à edição e ao que gosto de chamar de sensação corporal dos desafios, um tipo de trabalho que poucos diretores fazem tão bem hoje, quando não cagam totalmente para isso, como é o caso da maioria das produções do tipo e é visível quando percebemos que os diretores mais reconhecidos no gênero são os megalomaníacos sem timming algum Michael Bay e Rolland Emerich, este conseguindo a façanha de ser 500 vezes pior que Bay.


Bird

Bird baseado no trabalho dos roteiristas conseguiu criar muitos momentos memoráveis, cenas que mesmo em um terceiro filme da franquia soam frescas e originais, aliás aqui entra a questão do quão interessante o filme aborda as situações absurdas da história, dando verossímilhança à planos e situações mirabolantes que parece ser algo em que o diretor tem conforto em trabalhar. A dúvida que fica na cabeça de todo mundo é porque raios nunca foi oferecido à Bird um projeto de filme do agente 007.


A sua mão parece que deu uma grande renovada na franquia, agora com menos tom sério e mais humor, inclusive muita auto-scanaeação com a própria série e o mundo dos agente secretos, e vem para dar o que uma franquia de filmes pipoca, hoje mais do que nunca, realmente precisa, ser uma diversão inteligente, empolgante, bem feita e auto-consciente como uma forma de espetáculo.




Às vezes parece que Missão impossível 4 é só um ensaio de Bird no mundo do live-action, de lidar agora com sets, equipes gigantescas, atores e etc.. até pelo fato do filme ser o 4º exemplar de uma franquia cinematográfica, mas ainda assim fica evidente que a direção de Bird não só conseguiu disso extrair uma pérola do cinema de ação como renovar e chegar ao máximo que o filme poderia.


Vale mencionar o trabalho sensacional do diretor de fotografia Robert Elswit, vencedor do Oscar por Sangue Negro, e o bom trabalho e sintonia do elenco em geral.




Bird entende o cinemão e a capacidade de impactar que ele tem e é reconfortante ver que seu talento está sendo empenhado no cinema de muitas formas.

Que venha 1906, seu novo filme live-action.




Nota: 9

Um comentário:

BRENNO BEZERRA disse...

O que mais gostei nesse, é que todas as arestas foram bem fechadas e a interação do elenco está perfeita. Paula Patton já é uma musa.

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