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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Review: o mundo "mágico" e "perigoso" de Pikmin

É duro ser um alienígena.


Em 2001, em seu início de vida, o até então novo console da Nintendo, o Gamecube, estava engatinhando mas recebeu um game que logo de cara entrou no hall das grandes criações da Nintendo e uma de suas franquias icônicas, posteriormente o jogo foi relançado em versão direta para Wii para ser jogado com o joystick de sensor.

Tal game é Pikmin, o jogo estranho das "plantinhas" que se dizia estratégico, eu nunca entendi bem qual era a do jogo na época, mas como tudo o que a Nintendo faz, o visual me chamou a atenção na hora, depois de uma eternidade comprei meu Gamecube, neste momento eu já conhecia Pikmin, como o jogo funcionava e que seus personagens já viraram 1° escalão da Nintendo, um dos símbolos da empresa ao lado de franquias como Mario, Zelda, Metroid, F Zero e etc...


História

A história do jogo é a seguinte, o Capitão Olimar é um astronauta(não, ele não é humano) que tem um acidente no espaço e acaba caindo num planeta desconhecido, quando se recupera do acidente percebe que com a queda e a colisão 30 partes menores de sua nave se soltaram o que o impedirá de usar todo o potencial da nave e sair da atmosfera do planeta, mas como a nave tem um mecanismo de auto-recuperação, ele só precisaria encontrar todas as partes e levála à base da nave novamente.

É assim que se começa o game, mas se jogando o primeiro dia inteiro(no jogo) se percebe que o ar do planeta é tóxico(curiosamente este ar é o oxigênio) e ele precisa encontrar estas 30 peças em 30 dias senão morrerá, seria uma tarefa impossível mas o jogador acaba entrando em contato com as criaturas Pikmin, seres que parecem uma mistura de animal com planta, que acabam obedecendo as ordens do capitão, com a ajuda dos pikmins o capitão decide aceitar a missão de reaver todas as peças da nave, mas à noite ele tem que levar a sua nave para a órbita do planeta para proteger os pikmins das criaturas que geralmente atacam à noite.




Jogabilidade

Como tudo o que a Nintendo faz, aqui a história é o de menos, o que interessa é o mecanismo do jogo e como ele se conecta a ela de forma perfeita, por mais simples que seja.


Pikmin funciona assim, você controla o capitão olimar e pode andar livremente, mas os pikmins sobre o seu comando o seguem se você quizer, você pode deixá-los te seguindo, parados em algum lugar, trabalhando de alguma forma ou dentro da colônia.

No jogo há vários comandos, o de andar, o de arremesar pikmin, o de mandar todos pararem, o de chamar pikmins a te seguir e o botão C do Gamecube que é em formato de direcional analógico que é para controlar em que direção a partir da sua ficará a formação dos pikmins, tudo isso além claro, dos botões de controle de câmera e de telas, 4 no total.


Os comandos que Olimar dá aos Pikmins é através de seu apito.




Você começa com um pikmin vermelho, e quando ele realiza uma tarefa, como levar um botão até a sua colônia, faz com que dela "nasça" outro Pikmin, com uma quantidade de Pikmins é possível se fazer outras tarefas que exigem mais dessas criaturas, como arrastar uma caixa que está no caminho ou mesmo levar as peças da nave de volta quando encontradas, por exemplo, para algumas peças serem carregadas são necessários 30 pikmins.

É possível se usar mais pikmins do que o mínimo para se carregar algumas coisas, o que faz o trabalho ser feito mais rápido.

Outra questão é que o planeta é infestado de outas criaturas que se alimentam dos pikmins, ter muitos pikmins permite com que eles lutem contra estas criaturas gigantes caso ataquem juntos, nesses ataques é importante se usar estratégia, por exemplo, para se atacar uma criatura grande que tem um bocão é melhor arremessar os pikmins apenas por trás e evitar que eles ataquem perto da boca do inimigo, o que é morte certa, claro, em determinadas partes do jogo, lutando com muitas criaturas ao mesmo tempo ou em locais mais apertados esta tarefa será dificultada.

Criaturas mortas também podem ser levadas para a colônia dos pikmins para que eles se multipliquem


Há também outros tipos de Pikmin com habilidades distintas, uns pulam mais alto, outros chegam a lugares que outros não podem e etc... mas não vou falar mais como eles são pra não estragar a surpresa.




Coisas Legais e Detalhes do Jogo

O jogo é legal por pegar tudo o que de mais bacana que há em jogos do tipo e jogar muitos elementos de aventura, por exemplo Olimar tem uma barra de energia, portanto enquanto tiver orquestrando batalhas com os pikmins, nunca fique perto dos bichos pois eles podem te atacar, e se você morrer será um dia perdido no jogo, não só isso, as próprias batalhas exigem uma certa habilidade, não é só escolher o que atacar e aonde, todas as criaturas devem ser atacadas de formas diferentes que exigem muita habilidade sua em questão de ação mesmo.


Também todo o mundo de Pikmin é muito legal, você vai descobrindo certas coisas que as criaturas fazem, certas formas de alguns bichos te atacarem, que te ferram mas mesmo assim tu pensa: "caraca, que maneiro heheheh".




O êxito de Pikmin não seria tão grande se não fosse o perfeito joystick do gamecube(por isso não consigo imaginar o game Wii Version), por mais que o jogo use quase todos os botões(que não são poucos) do joystick do Gamecube, o controle do jogo não é difícil.

Todos os 3 botões de cima do controle são apenas de ajuste de câmera, o C é só para um controle dinâmico de onde posicionar seus Pikmins e 3 dos 4 botões da frente são para os controles tradicionais de comandos, o outro fica para acessar a tela de controle de pikmin e mapa do local.

Não só pelo controle ser ótimo, aqui nesse jogo ele utiliza esse controle da melhor forma que eu já vi, assim jogar o jogo é uma coisa muito prazeroa, pois o mais importante fica para suas táticas, já que a acostumação ao controle não vira mais um problema.


o joystick de Gamecube


O visual do jogo também é muito bonito, as texturas, o design cartunescos e carismáticos das criaturas... e é um feito ainda mais legal se tratando de um dos primeiros jogos do cube. Shigeru Miyamoto afirmou que se inspirou pra fazer Pikmin no seu jardim, e pensando bem dá pra imaginar o porquê, o planeta de Pikmin parece a Terra em escala gigante.





Os diários de bordo do Capitão Olimar são geniais, ele falando sobre cada coisa que vai descobrindo sobre aquele planeta é muito maneiro e ainda tem umas pitadas de humor, é uma das coisas mais interessantes do jogo, dá a ele todo um lance narrativo e dá pra o próprio jogador jogando pela primeira vez se identificar muito com as coinfissões de Olimar, como por exemplo quando ele fala de algo chocante que aconteceu com um Pikmin(e sempre acontecerá, mas não direi porque é spoiler).



É um jogo curto, as fases não são tão extensas, e são apenas 5, mas elas lhe trarão uma quantidade absurda de diversão.

Uma pena que este jogo não foi lançado para um console popular, senão seria um classico, se você tem um Gamecube ou um Wii não deixe de jogar esta pérola, ou também o Pikmin 2, que eu não joguei, mas que parece ser a evolução natural deste jogo.


ps: a franquia Pikmin é citada no meu post Como seriam as franquias da Nintendo no cinema.



escala identidade: 10
escala 'nunca vi esquema parecido antes': 7
escala bom humor: 9
escala dinâmica: 10
escala duração de jogo: 6
escala estética: 9
escala 'esse é um legítimo game da Nintendo': 10
escala musical: 9

Nota: 9


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