missão cumprida
Nota: 7
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Vi o tão aguardado filme da Disney A Princesa e o Sapo, envolto em polêmica por ser o primeiro 'clássico' Disney com uma princesa negra e por ser o filme com todo o peso de ser o pontapé inicial do investimento total do estúdio na volta à animação tradicional 2D (embora alguns filmes em 3D que ainda estão em produção ainda serão lançados, como Rapunzel), e a resposta para a pergunta que não quer calar é: sim, a Disney deu um grande pontapé na retomada às animações 2D, A Princesa Sapo não decepcionou e retomou o clima nostálgico dos clássicos noventistas.
Não quero comparar o filme e julgá-lo como uma obra daquela época porque não o é, além do mais a década de 90 é lembrada como algo 'mágico' e de extrema importância para a imagem da Disney e sua consolidação perante toda uma geração (depois do "esfriamento" que se estendeu até o final da década de 80) mais porque naquela época você todo fim de ano tinha uma garantia de que presenciaria um espetáculo nos cinemas, espetáculos estes que marcaram a infância de muita gente e que possuem filmes de qualidade inegável que resistiram bravamente o passar dos anos, para públicos de todas as idades (O Rei Leão, é o exemplo-mor).
A questão é que nem tudo o que foi feito a partir da grande retomada da Disney a um alto padrão de qualidade que começou com A Pequena Sereia(que nem é da década de 90, foi lançado em 89, mas foi considerado a aurora para esta fase do estúdio) pode ser considerado uma excelente obra da animação, falando especificamente da qualidade como filme, embora todas elas tenham sido animações importantíssimas.
Podemos tomar o exemplo de Pocahontas que é uma grande realização, mas não tem 10% da excelência das 3 grandes óbras desta época(A Bela e a Fera, Aladdin e O Rei Leão) mas está lá firme e forte representando a gloriosa época em que fora lançado, o mesmo vale para a animação Hércules onde o longa do cinema também é uma grande realização, mas inegavelmente fraco comparado às grandes obras da época, mas que seu grande universo por trás do filme culminou na excelente e divertidíssima série de TV.
O que quero dizer é que devemos dar o devido valor ao que a Disney nos proporcionou na década de 90, mas não tratar tudo aquilo como algo intocável, até porque há a já citada irregularidade entre a qualidade dos filmes, embora todos eles sejam minimamente muito bons.
Jogando o culto à esta fase do estúdio de lado, vamos à Princesa e o Sapo, o filme remete a sensação que tinhamos ao ver aqueles filmes 90tistas naquela época, mesmo que não seja necessariamente um filme igual ou parecido com algo que tenha sido feito antes, mas não posso dizer que seja algo só desse filme e só por causa desta época atual em que está sendo lançado.
Por mais que hoje em dia nós vejamos a Disney como algo unificado, se pegar-mos o que foi feito naquela época veremos que há uma grande variação de estilos(inclusive na estética), haviam as animações que investiam numa seriedade mais sufocante, como os longas de Gary Trousdale e Kirk Wise(A Bela e a Fera e O Corcunda de Notredame), outros que tinham um estilo "mais pop" como Tarzan, e também outros que davam lugar mais a descontração e irreverência, o caso dos longas da dupla John Musker e Ron Clements(A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules).
Eles mostravam mundos de formas diferentes, Aladdin é um dos melhores exemplos, é completamente diferente de A Bela e a Fera, o filme Disney anterior, não só pela ambientação e rumo da história, isto vai de todo o projeto, até onde vai o exagero da animação, do bom humor dos personagens, da trilha sonora e etc..
Musker e Clements são justamente os diretores de A Princesa Sapo, e voltando à direção depois do fracasso Planeta do Tesouro de 2002, eles fazem um filme que de certa forma é diferente de qualquer coisa o que a Disney já fez tematicamente, mostrando que não querem reciclar as antigas idéias e deixarem em uma nova embalagem, eles usam do tradicional talento para reconfigurar toda uma atmosfera onde os personagens irão "surfar" e a história, por mais mirabolante que seja, vai se desenrolar de forma convincente.
A princesa Sapo fala de Tiana, jovem que vive em New Orleans em plena época de ouro do Jazz e filha de pais trabalhadores ela dá prosseguimento ao sonho do falhecido pai de contruir um restaurante, e quando, com muito trabalho consegue chegar perto do objetivo, uma série de acontecimentos e equívocos envolvendo o novo príncipe que chega à cidade e é transformado em sapo a leva, ao beijá-lo(o príncipe sapo), se tranformar em uma 'sapa'.
O filme nos remete aos clássicos Disney onde realmente deveria nos remeter, na questão de como as histórias eram tratadas, mostrando o carinho na confecção do universo, na atmosfera, e claro em nos fazer voltar a ver, depois de muito tempo, um épico voltando aos cinemas na forma de um longa de animação 2D, uma sensação que só a situação do mercado de animação nos últimos 10 anos poderia proporcionar.
O que podemos ressaltar é o carisma dos personagens, Tiana nos conquista já em pouco tempo em cena, em parte por nos ser mostrada em sua infância e as suas cenas com Navee são muito divertidas, o legal também é como o filme mostra personagens com defeitos, nisso incluindo a protagonista e ressaltando especialmente o príncipe Navee e Charlotte, a sua amiga rica e mimada, mas que mesmo assim são pessoas boas em vários outros pontos. Os coadjuvantes de luxo não devem nada aos dos outros clássicos Disney e são muito engraçados.
A animação também trata de temas como a união matrimonial para interesses financeiros e "de nome"(tema abordado na lata em A Noiva-cadáver) entre outras coisas mais complexas comparado ao que se se espera de desenhos animados de princesas, acho que o roteiro foi muito bem feito e aliou todos estes pontos muito bem.
O que ressalto nesse filme também é que ele é um conto de fadas da Disney, mas mais do que adequado a época em que está sendo lançado, ele investe mais no humor, e em situações e conflitos mais complexos, isto de certa forma pode ser reflexo da consolidação da Pixar e de animações mais "intelectuais" que fazem sucesso(como Happy Feet), mas não podemos dizer de forma alguma que prejudicou ou de certa forma afastou o filme da "série" clássicos Disney de mesmo estilo, só tornou o filme diferente o quanto pode e deveria ser, é mais um ponto positivo.
Aqui, neste filme, algumas sacadas de roteiro funcionam de forma que, em outra abordagem seriam ridículas ou 'erradas', como por exemplo, certos dilemas dos personagens em como lidar com a situação de querer voltar ao normal e como isto se soluciona no final.
Randy Newman cuidou muito bem da trilha musical. Uma das coisas que inicialmente mais me deixaram tristes com relação ao projeto foi o substituição de Alan Menken(colaborador habitual dos filmes Disney da década de 90) por ele que trilhasonorizou a maioria dos filmes da Pixar, mas a mudança veio por uma boa causa, Newman tem o jazz no sangue e sabe muito bem criar trilhas sonoras que utilizam este estilo, basta ver a sonoridade da melhor de todas as suas trilhas sonoras(e talvez a melhor já composta para uma animação da Pixar) Monstros S.A.
Alan Menken terá a oportunidade de brilhar e retornar aos velhos tempos que lhe trouxeram 8 estatuetas do Oscar(4 de melhor trilha e 4 de melhor canção) com Rapunzel, próxima animação da Disney, aliás, pela atmosfera do filme está é mais à sua praia.
O design dos cenários é fantástico, chegam a assombrar de tão bem feitos em certos momentos, uma coisa linda, assim como o design dos personagens, principalmente a forma de sapo de Navee e Tiana que ficaram com bastante personalidade visual, mesmo sendo dois animais da mesma espécie que dividem a tela o tempo todo.
Umas críticas que li, e que fazem todo o sentido, foi quanto a etnia da princesa não influenciar em absolutamente nada na narativa, e que se ela fosse de outra etnia a história poderia ser absolutamente a mesma. faz sentido, mas o que destaco aqui é que este detalhe, assim como não é um ponto positivo, não é um negativo também, depende do ponto de vista, embora eu tenha que admitir que, na época em que se passa o filme, fica difícil ver os brancos, todos eles, retratados como pessoas que não demonstram um pingo de preconceito racial contra os negros. mas olhando por outro lado posso falar: "cara! isso é um conto de fadas, o foco não é este!".
No geral a história me conquistou, é interessante, divertida e bem desenvolvida, embora em visão "por cima" não fuja dos acontecimentos-chave das animações Disney.
É recompensador saber que o filme supriu minhas expectativas, não é comparável aos grandes da década de 90, mas é um grande passo do estúdio e muito importante pois o filme honrou a posição de grande alicerce para a retomada da Disney, e o mais importante, como um filme de identidade e que investe em novas idéias, a Disney está no caminho certo. Aguardemos Rapunzel que tem a faca e o queijo na mão pra ser um dos grandes filmes do estúdio e torçamos para Disney se manter e voltar às glórias do passado, mas ajustadas ao presente.
ps: a referência a Uma Rua Chamada Pecado ficou bem mal colocada. depois de "Os Sem-floresta" deveriam aposentar qualquer referência a este filme.
A questão é que nem tudo o que foi feito a partir da grande retomada da Disney a um alto padrão de qualidade que começou com A Pequena Sereia(que nem é da década de 90, foi lançado em 89, mas foi considerado a aurora para esta fase do estúdio) pode ser considerado uma excelente obra da animação, falando especificamente da qualidade como filme, embora todas elas tenham sido animações importantíssimas.
Podemos tomar o exemplo de Pocahontas que é uma grande realização, mas não tem 10% da excelência das 3 grandes óbras desta época(A Bela e a Fera, Aladdin e O Rei Leão) mas está lá firme e forte representando a gloriosa época em que fora lançado, o mesmo vale para a animação Hércules onde o longa do cinema também é uma grande realização, mas inegavelmente fraco comparado às grandes obras da época, mas que seu grande universo por trás do filme culminou na excelente e divertidíssima série de TV.
O que quero dizer é que devemos dar o devido valor ao que a Disney nos proporcionou na década de 90, mas não tratar tudo aquilo como algo intocável, até porque há a já citada irregularidade entre a qualidade dos filmes, embora todos eles sejam minimamente muito bons.
Jogando o culto à esta fase do estúdio de lado, vamos à Princesa e o Sapo, o filme remete a sensação que tinhamos ao ver aqueles filmes 90tistas naquela época, mesmo que não seja necessariamente um filme igual ou parecido com algo que tenha sido feito antes, mas não posso dizer que seja algo só desse filme e só por causa desta época atual em que está sendo lançado.
Por mais que hoje em dia nós vejamos a Disney como algo unificado, se pegar-mos o que foi feito naquela época veremos que há uma grande variação de estilos(inclusive na estética), haviam as animações que investiam numa seriedade mais sufocante, como os longas de Gary Trousdale e Kirk Wise(A Bela e a Fera e O Corcunda de Notredame), outros que tinham um estilo "mais pop" como Tarzan, e também outros que davam lugar mais a descontração e irreverência, o caso dos longas da dupla John Musker e Ron Clements(A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules).
Eles mostravam mundos de formas diferentes, Aladdin é um dos melhores exemplos, é completamente diferente de A Bela e a Fera, o filme Disney anterior, não só pela ambientação e rumo da história, isto vai de todo o projeto, até onde vai o exagero da animação, do bom humor dos personagens, da trilha sonora e etc..
Musker e Clements são justamente os diretores de A Princesa Sapo, e voltando à direção depois do fracasso Planeta do Tesouro de 2002, eles fazem um filme que de certa forma é diferente de qualquer coisa o que a Disney já fez tematicamente, mostrando que não querem reciclar as antigas idéias e deixarem em uma nova embalagem, eles usam do tradicional talento para reconfigurar toda uma atmosfera onde os personagens irão "surfar" e a história, por mais mirabolante que seja, vai se desenrolar de forma convincente.
A princesa Sapo fala de Tiana, jovem que vive em New Orleans em plena época de ouro do Jazz e filha de pais trabalhadores ela dá prosseguimento ao sonho do falhecido pai de contruir um restaurante, e quando, com muito trabalho consegue chegar perto do objetivo, uma série de acontecimentos e equívocos envolvendo o novo príncipe que chega à cidade e é transformado em sapo a leva, ao beijá-lo(o príncipe sapo), se tranformar em uma 'sapa'.
O filme nos remete aos clássicos Disney onde realmente deveria nos remeter, na questão de como as histórias eram tratadas, mostrando o carinho na confecção do universo, na atmosfera, e claro em nos fazer voltar a ver, depois de muito tempo, um épico voltando aos cinemas na forma de um longa de animação 2D, uma sensação que só a situação do mercado de animação nos últimos 10 anos poderia proporcionar.
O que podemos ressaltar é o carisma dos personagens, Tiana nos conquista já em pouco tempo em cena, em parte por nos ser mostrada em sua infância e as suas cenas com Navee são muito divertidas, o legal também é como o filme mostra personagens com defeitos, nisso incluindo a protagonista e ressaltando especialmente o príncipe Navee e Charlotte, a sua amiga rica e mimada, mas que mesmo assim são pessoas boas em vários outros pontos. Os coadjuvantes de luxo não devem nada aos dos outros clássicos Disney e são muito engraçados.
A animação também trata de temas como a união matrimonial para interesses financeiros e "de nome"(tema abordado na lata em A Noiva-cadáver) entre outras coisas mais complexas comparado ao que se se espera de desenhos animados de princesas, acho que o roteiro foi muito bem feito e aliou todos estes pontos muito bem.
O que ressalto nesse filme também é que ele é um conto de fadas da Disney, mas mais do que adequado a época em que está sendo lançado, ele investe mais no humor, e em situações e conflitos mais complexos, isto de certa forma pode ser reflexo da consolidação da Pixar e de animações mais "intelectuais" que fazem sucesso(como Happy Feet), mas não podemos dizer de forma alguma que prejudicou ou de certa forma afastou o filme da "série" clássicos Disney de mesmo estilo, só tornou o filme diferente o quanto pode e deveria ser, é mais um ponto positivo.
Aqui, neste filme, algumas sacadas de roteiro funcionam de forma que, em outra abordagem seriam ridículas ou 'erradas', como por exemplo, certos dilemas dos personagens em como lidar com a situação de querer voltar ao normal e como isto se soluciona no final.
Randy Newman cuidou muito bem da trilha musical. Uma das coisas que inicialmente mais me deixaram tristes com relação ao projeto foi o substituição de Alan Menken(colaborador habitual dos filmes Disney da década de 90) por ele que trilhasonorizou a maioria dos filmes da Pixar, mas a mudança veio por uma boa causa, Newman tem o jazz no sangue e sabe muito bem criar trilhas sonoras que utilizam este estilo, basta ver a sonoridade da melhor de todas as suas trilhas sonoras(e talvez a melhor já composta para uma animação da Pixar) Monstros S.A.
Alan Menken terá a oportunidade de brilhar e retornar aos velhos tempos que lhe trouxeram 8 estatuetas do Oscar(4 de melhor trilha e 4 de melhor canção) com Rapunzel, próxima animação da Disney, aliás, pela atmosfera do filme está é mais à sua praia.
O design dos cenários é fantástico, chegam a assombrar de tão bem feitos em certos momentos, uma coisa linda, assim como o design dos personagens, principalmente a forma de sapo de Navee e Tiana que ficaram com bastante personalidade visual, mesmo sendo dois animais da mesma espécie que dividem a tela o tempo todo.
Umas críticas que li, e que fazem todo o sentido, foi quanto a etnia da princesa não influenciar em absolutamente nada na narativa, e que se ela fosse de outra etnia a história poderia ser absolutamente a mesma. faz sentido, mas o que destaco aqui é que este detalhe, assim como não é um ponto positivo, não é um negativo também, depende do ponto de vista, embora eu tenha que admitir que, na época em que se passa o filme, fica difícil ver os brancos, todos eles, retratados como pessoas que não demonstram um pingo de preconceito racial contra os negros. mas olhando por outro lado posso falar: "cara! isso é um conto de fadas, o foco não é este!".
No geral a história me conquistou, é interessante, divertida e bem desenvolvida, embora em visão "por cima" não fuja dos acontecimentos-chave das animações Disney.
É recompensador saber que o filme supriu minhas expectativas, não é comparável aos grandes da década de 90, mas é um grande passo do estúdio e muito importante pois o filme honrou a posição de grande alicerce para a retomada da Disney, e o mais importante, como um filme de identidade e que investe em novas idéias, a Disney está no caminho certo. Aguardemos Rapunzel que tem a faca e o queijo na mão pra ser um dos grandes filmes do estúdio e torçamos para Disney se manter e voltar às glórias do passado, mas ajustadas ao presente.
ps: a referência a Uma Rua Chamada Pecado ficou bem mal colocada. depois de "Os Sem-floresta" deveriam aposentar qualquer referência a este filme.
Nota: 7
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5 comentários:
Achei o roteiro falho e contraditório.
Parabéns pelo blog.
Abraços
Jo, irei conferir o filme ainda hoje...
realmente tenho expectativas mas só de saber que ele voltou com os filmes 2-d ja fico feliz
bjokas,
vivi
Achei o roteiro falho e contraditório. [2]
Mas eu gostei do Planeta do Tesouro, achei divertido - assim como Atlântida.
Mas eu não vi o filme e nem verei (nos cinemas) até que saia em DvD. Acho que o roteiro é monótomo, fraco. Acho que filmes do tipo baseado em fábulas, deveriam acabar vide um da disney que era uma mistura de desenhos e atores mesmo, que foi horrível.
É isso. E falando de animação...Vou assistir FullMetal Alchemist Brotherhood.
Até.
Achei interessante a sua crítica. Só não concordo em relação a Pocahontas, que é justamente um dos meus favoritos por apresentar uma Disney diferente, ao lado de O Corcunda de Notre Dame. O filme funcionou muito para mim em 1995, quando eu tinha 16 anos, mas eu entendo que Pocahontas e o O Corcunda de Notre Dame são obras a serem descobertas, afinal, eles tem o benefício do tempo e são muito mais pesados e profundos do que os outros, que são maravilhosos. A Disney dos anos 90 marcou, de 1989 a 1999, ela criou os seus maiores tesouros de animação, principalmente porque ela ousou não se repetir.
A Princesa e o Sapo é um bom filme, dentro da atual situação do mercado de animação, conseguiu fazer a diferença, mas a síndrome Pixar ainda assombra a Disney, ou seja, animação virou sinônimo de comédia.
A Disney dos anos 90 nos mostra que é possível ir da comédia ao drama, passando pela aventura, em filmes de animação.
A Pixar tem bons filmes, mas não chega aos pés da Disney dos anos 90. Aquele gostinho e tempero de algo especial ficou lá atrás... e só a Disney pode encontrar essa receita de novo.
Vamos torcer para chegar logo o terceiro renascimento da Disney. Quem sabe na próxima década, não é?
pulga, ainda ahco que vale à pena que você assista, este desenho pode marcar época, e se você não curte os disneys da de´cada de 90(ou de qualquer década) ainda ahco que o filme pode conquistar pelo humor acima da média.
Fred, concordo que Pocahontas e O Corcunda são 2 filmes disney dos anos 90 que olhando hoje causam mais impacto pela diferença que tem em relação aos outros, são filmes bem sérios ou mesmo adultos mesmo, principalmente corcunda que tem um dos vilões mais cruéis que já vi em uma animação(dizer que a cena da canção "Hellfire" é intensa chegaria a sub-estimá-la), mas pessoalmente acho que Pocahontas tem menos peso narrativo que os demais filmes, mas é pessoal, ainda acho o filme excelente.
A Princes a e o Sapo tem muita comédia, concordo, mas ainda acho que tem um alicerce de história ali que ainda é o foco, acho que o filem ser mais bem humorado foi um bom caminho pra essa história, mas não de todas as outra sposteriores e espero que não.
e por fim acho que a Pixar não deve em nada à Disney dos anos 90, só tem um foco difernete e tem uma coisa que a disney não tinha até aquele momento, uma verdadeira ENXURRADA de concorrentes fazendo filmes com mesmo estilo tecnico e apelo visual.
agradeço por seus comentários, espero ver mais por aqui, abraço.
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