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o primeiro grande tropeço na filmografia da Pixar
Por mais que eu não espera-se nenhum filmaço, eu não pude esconder a minha decepção ao terminar de assistir Carros 2, e nem foi por o filme ser ruim, até porque ele não chega a ser ruim, mas porque não só eu assisti a um filme muito abaixo do que se espera da Pixar, ou um filme só razoável, mas porque o filme soa longe das muitas qualidades do estúdio da luminária em quase todos os quesitos.
Pra início de conversa, nada me tira da cabeça que Carros 2 só foi feito por pressão da Disney já que pra quem não sabe, Carros é a franquia mais lucrativa da Pixar, a que mais vende produtos licensiados, basta olhar para as declarações dos caras do estúdio de que não fariam continuações caso não tivessem histórias tão promissoras quanto as originais. Tanto é que justamente Carros é um dos filmes que menos tinham motivos para serem continuadas histórias em cima dele, e pode-se ver que além de Carros 2, anteriormente foram feitos os desenhos Toon Cars e será feito o filme Planes para DVD.
Sinopse: Relâmpago McQueen se tornou um grande campeão da Copa Pistão e voltou a Radiators Spings para tirar umas férias, até que pelas provocações de um corredor italiano decide participar do Grand Prix que passaria por 5 países, paralelo a isso o agente McMissile se confunde e trás Mate para uma investigação super-secreta envolvendo o torneio.
Eu ainda esperava um grande filme de Carros 2 por alguns motivos, primeiro porque eu confiava na Pixar e achava que se eles estavam fazendo uma sequencia de seu filme mais fraco até aquele momento, era porque seria uma historia superior à original e segundo porque eu achava que esta sequência seria o que eu esperava mais do filme original (e de como ele foi vendido originalmente), um filme com foco maior nas corridas, na adrenalina e nas sequencias em pista.
Nesse sentido chega a ser frustrante um filme sobre um Grand Prix onde não temos nenhuma cena de corrida marcante, e eu que pensava que este filme teria muito mais corridas do que o original, coisa que eu queria muito ver e que parecia ser o motivo da cotinuação, e que a corrida final do filme de 2006 é muito melhor que todas as corridas de Carros 2 somadas, sem o mínimo de exagero.
Aí tudo bem, você pode me falar que o foco do filme era a espionagem, o que tira o foco da competição mundial, o que é uma pena, mas, não, Carros 2 não conseguiu ser um ótimo filme de espionagem também.
A trama é o ponto fraco do projeto, não soa tão marcante quanto se espera que fosse, "força um pouco a amizade" como na forma em que Mater entra na espionagem e tenta incluir momentos dramaticos que não se desenvolvem e soam gratuitos (como Mate descobrindo a forma como todos o julgam ou a menção ao falecido Doc Hudson), coisa que eu critico até em filmes da Blue Sky e aqui se tornam incrivelmente mais frusrantes, isso sem falar na trama envolvendo a vergonha de McQueen por Mate que soa absurdamente preguiçosa levando em conta o que a Pixar já mostrou que pode fazer com seus roteiros.
A forma como abordam o assunto do combustivel sustentável é superficial, já acho que não foi uma boa idéia tocarem no assunto de combustível num filme sobre Carros, mas poderia render algo interessante, o problema é que foi tocado num asssunto importante para a sociedade hoje de forma simplória, descartando o que o tema representa logo depois quando ele já não servia para gerar vilões para a trama, como se fosse uma coisa qualquer.
Outra coisa que incomoda no filme é a sensação de corrido que ele tem, principalmente no fim, dá a impressão que esse ritmo alucinado está lá só pra mascaras falhas.
É uma sensação estranha mas parece que aqui eles quiseram jogar o filme exclusivamente para o puramente infantil nas gags, elas mais do que nunca se concentraram na figura do Mate e menos nas curiosidades sobre o comportamento dos carros em geral como era no primeiro filme, tudo bem que algumas piadas são divertidas, a exemplo das que acontecem em Vida de Inseto por exemplo, mas boa parte delas soam fáceis e fracas.
Não dá pra condenar o filme totalmente, ele é bem dirigido nas sequências de ação, tem um desenho de produção ótimo em retratar as particularidades de cada país retratado, e nem é preciso falar na beleza do aspecto técnico da computação gráfica ou na qualidade da animação de personagens da equipe da Pixar.
Fora isso o filme tem detalhes muito legais e abundantes, nesse sentido semelhante ao Carros original ou a Vida de Inseto, mas são justamente essas coisas que elevam Carros 2 ao nível de um filme regular, e só.
Quando se compara a película a todo o resto da filmografia da Pixar ele soa quase como as continuações dos clássicos Disney da década de 90 que eram lançados diretamente em DVD. é só mais um filme legalzinho, infelizmente.
Olhando pelo lado bom, essa continuação ainda pode reforçar o quanto o filme original, por mais que na minha opnião seja o mais fraco do estúdio até aquele momento, é bonito, redondinho e tem um ótimo clímax.
Nota: 6
Por mais que eu não espera-se nenhum filmaço, eu não pude esconder a minha decepção ao terminar de assistir Carros 2, e nem foi por o filme ser ruim, até porque ele não chega a ser ruim, mas porque não só eu assisti a um filme muito abaixo do que se espera da Pixar, ou um filme só razoável, mas porque o filme soa longe das muitas qualidades do estúdio da luminária em quase todos os quesitos.
Pra início de conversa, nada me tira da cabeça que Carros 2 só foi feito por pressão da Disney já que pra quem não sabe, Carros é a franquia mais lucrativa da Pixar, a que mais vende produtos licensiados, basta olhar para as declarações dos caras do estúdio de que não fariam continuações caso não tivessem histórias tão promissoras quanto as originais. Tanto é que justamente Carros é um dos filmes que menos tinham motivos para serem continuadas histórias em cima dele, e pode-se ver que além de Carros 2, anteriormente foram feitos os desenhos Toon Cars e será feito o filme Planes para DVD.
Sinopse: Relâmpago McQueen se tornou um grande campeão da Copa Pistão e voltou a Radiators Spings para tirar umas férias, até que pelas provocações de um corredor italiano decide participar do Grand Prix que passaria por 5 países, paralelo a isso o agente McMissile se confunde e trás Mate para uma investigação super-secreta envolvendo o torneio.
Eu ainda esperava um grande filme de Carros 2 por alguns motivos, primeiro porque eu confiava na Pixar e achava que se eles estavam fazendo uma sequencia de seu filme mais fraco até aquele momento, era porque seria uma historia superior à original e segundo porque eu achava que esta sequência seria o que eu esperava mais do filme original (e de como ele foi vendido originalmente), um filme com foco maior nas corridas, na adrenalina e nas sequencias em pista.
Nesse sentido chega a ser frustrante um filme sobre um Grand Prix onde não temos nenhuma cena de corrida marcante, e eu que pensava que este filme teria muito mais corridas do que o original, coisa que eu queria muito ver e que parecia ser o motivo da cotinuação, e que a corrida final do filme de 2006 é muito melhor que todas as corridas de Carros 2 somadas, sem o mínimo de exagero.
Aí tudo bem, você pode me falar que o foco do filme era a espionagem, o que tira o foco da competição mundial, o que é uma pena, mas, não, Carros 2 não conseguiu ser um ótimo filme de espionagem também.
A trama é o ponto fraco do projeto, não soa tão marcante quanto se espera que fosse, "força um pouco a amizade" como na forma em que Mater entra na espionagem e tenta incluir momentos dramaticos que não se desenvolvem e soam gratuitos (como Mate descobrindo a forma como todos o julgam ou a menção ao falecido Doc Hudson), coisa que eu critico até em filmes da Blue Sky e aqui se tornam incrivelmente mais frusrantes, isso sem falar na trama envolvendo a vergonha de McQueen por Mate que soa absurdamente preguiçosa levando em conta o que a Pixar já mostrou que pode fazer com seus roteiros.
A forma como abordam o assunto do combustivel sustentável é superficial, já acho que não foi uma boa idéia tocarem no assunto de combustível num filme sobre Carros, mas poderia render algo interessante, o problema é que foi tocado num asssunto importante para a sociedade hoje de forma simplória, descartando o que o tema representa logo depois quando ele já não servia para gerar vilões para a trama, como se fosse uma coisa qualquer.
Outra coisa que incomoda no filme é a sensação de corrido que ele tem, principalmente no fim, dá a impressão que esse ritmo alucinado está lá só pra mascaras falhas.
É uma sensação estranha mas parece que aqui eles quiseram jogar o filme exclusivamente para o puramente infantil nas gags, elas mais do que nunca se concentraram na figura do Mate e menos nas curiosidades sobre o comportamento dos carros em geral como era no primeiro filme, tudo bem que algumas piadas são divertidas, a exemplo das que acontecem em Vida de Inseto por exemplo, mas boa parte delas soam fáceis e fracas.
Não dá pra condenar o filme totalmente, ele é bem dirigido nas sequências de ação, tem um desenho de produção ótimo em retratar as particularidades de cada país retratado, e nem é preciso falar na beleza do aspecto técnico da computação gráfica ou na qualidade da animação de personagens da equipe da Pixar.
Fora isso o filme tem detalhes muito legais e abundantes, nesse sentido semelhante ao Carros original ou a Vida de Inseto, mas são justamente essas coisas que elevam Carros 2 ao nível de um filme regular, e só.
Quando se compara a película a todo o resto da filmografia da Pixar ele soa quase como as continuações dos clássicos Disney da década de 90 que eram lançados diretamente em DVD. é só mais um filme legalzinho, infelizmente.
Olhando pelo lado bom, essa continuação ainda pode reforçar o quanto o filme original, por mais que na minha opnião seja o mais fraco do estúdio até aquele momento, é bonito, redondinho e tem um ótimo clímax.
escala 'um legítimo Pixar': 2
escala diversão pra criançada: 7
escala 'comparado ao filme original...': 4
Nota: 6
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