Cinema-Crítica: Aladdin, de Jhon Musker e Ron Clements

PRINCE ALI! PRINCE ALI!

Aladdin é uma das melhores animações do estúdio Disney = FATO

a Terceira animação da grande retomada do estúdio Disney iniciada o fim da década de 80 com A Pequena Sereia e continuada com A Bela e a Fera é sensacional, um triunfo, um mundo grande demais para uma hora e meia de filme e que resultou em material suficiente para uma das melhores séries animadas também


Aladdin é um jovem infrator que tem sua vida mudada ao entrar na caverna das maravilhas e resgatado a lâmpada do gênio que lhe garantiu o direito a ter 3 desejos, mas antes tudo se complica por causa de Jafar, o conselheiro real e seus poderes feitiçeiros


Tudo começa com uma estória bem interessante, interessante também é o fato de muitas coisas acontecerem e o roteiro não querer explicitar tudo, como o besouro usado para abrir a caverna das mil maravilhas, que não tem origem explicada, mas é um bom artifício para jogar certas informações importantes, como a conduta do cara que trabalhava para jafar e nos colocar meio que à parte do "tipo de magia" que moveria o filme a partir disso

As músicas do Alan Menken são sensacionais, tem a A Whole new World.. ah.. mas tem a Friend like Me.. ah.. a Prince Ali é massa também.. e cacete! tem a Arabian Nights.. e...
é melhor parar.


Não basta-se o filme já ser sencacional por motivos de cinema puro, ainda foi a apresentação de um personagem foda, o Gênio(dublado no original por Robin Willians)

A sequência de sua apresentação na caverna das mil maravilhas era uma sequência interminável de gargalhadas, fora a sequência musical Friend like Me que é entregue ao personagem


falando de personagens massa e memoráveis, tudo não para por aí, todos são hilários, uns menos, outros mais, o Apu por exemplo é engraçadaço, vai muito além do coadjuventezinho bonitinho pra roubar a cena, o personagem tem personalidade

Hiago o papagaio irritadinho de Jafar gera também muitas risadas com seu jeito explosivo e suas imitações(mais uma boa sacada do filme que também não tenta se explicar)

e o próprio casal protagonista também, principalmente quando juntos, fora o tigre do castelo e muitos outros coadjuvantes


muita gente fala que não vê o filme desde quando era criança e se lembra que gostava,
bom, é uma bela oportunidade tanto para viver a nostalgia, quanto para ver que Aladdin é um filme universal e não é essencialmente infantil, que pode agradar tanto crianças quanto adultos, basta se ter a mente aberta e saber apreciar a arte


ps1: pergunta sem resposta: o que estaria escrito na lâmpada que Aladdin não conseguiu ler e por isso a esfregou?(uma das melhores gags do filme diga-se)

ps2: o DVD edição especial talvez se trate da melhor edição de DVD de um longa animado que eu já tive notícia, extras sensacionais, um arsenal de informações espetaculares, e ainda um documentário sobre a carreira de Menken;
Por muita sorte consegui o meu mesmo depois de mais de um ano de lançamento(achei perdido em uma casa e vídeo por aí), mas não custa alugar em qualquer locadora essa pérola que é tanto o filme, quanto seu tratamento em DVD no Brasil

ps3: pra quem não lembra, também há 2 games sensacionais inspirados no filme, Aladdin da Capcom lançado para o Super Nintendo e o Aladdin da Virgin Games lançado para o Mega Drive, ambos bem diferentes entre si e excelentes

Nota: 10

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