Crítica : Wall.e, de Andrew Stanton

Sensacional

Sensacional [2]

Não há adjetivo melhor para descrever Wall.e, a mais nova preciosidade do vigoroso estúdio de Emeryville que está ensinando ao mundo como se faz o bom cinema

bem, essa é uma crítica bem superficial e não digna da grandiosidade do filme, eu pessoalmente tenho dificuldade de escrever sobre filmes tão ricos tendo os visto apenas uma vez

por exemplo, só daqui a alguns dias farei minha segunda e definitiva crítica à ratatouille


mas, pelo amor de Deus! que filme perfeito!



Bem, vamos a sinopse(de Wall.e pow!)
Wall.e é um robô que é destinado a limpar a terra da inundação de lixo na qual se transformou ao longo de muitos anos por algum motivo as outras máquinas de sua linha não funcionam mais e ele vive anos e anos na pura solidão, tendo como única amiga uma baratinha
a humanidade vive em gigantes naves que rondam a terra à espera que as toxinas baixem e ela possa voltar ao planeta

a chegada de uma nova robô à terra faz Wall.e embarcar em uma aventura sagática(melhor descrição para os filmes de Andrew Stanton)

Stanton, tu és o cara!

Bem.. somos levados de forma perfeita ao mundo fantástico da estória
a forma como ela é contada é incrível

Tudo no filme funciona perfeitamente, a começar pela bellíssima trilha sonora de Thomas Newman, um dos meus compositores favoritos e que tem um talento único de criar músicas que compõe o ambiente perfeitamente, assim como o "som do oçeano" em seu trabalho em Procurando Nemo, o início do filme tem praticamente vários minutos de música initerrupta e pinta a característica dramática dele

O trabalho sonoplasta é ótimo e aposto com todo mundo que esse filme é candidato antecipado ao oscar de edição de som


Temos uma visão bacana de um universo comsumista e ilusório, é muito bacana ver um personagem descobrindo a terra e assim a coisa mais valiosa que se pode ter, a interação entre as pessoas(ou não xD), coisa que o filme valoriza o tempo todo

Ainda temos sacadas ótimas como o nome da mega-corporação responsável pelos elementos de consumo retratados no filme


Teve quem dissesse que o fim do filme era clichê e tal,
pra mim não há problema nenhum com o fim do filme, e achar uma pseudo-clichê nele e levar isso a um status de atrapalhador do resultado como obra-cinematográfica pra mim é um equívoco

Pelo menos eu achei que o filme não tem e não quer passar nenhuma mensagem ecológica óbvia
mostrar o horror de um mundo devastado e a mudança do quadro no fim é uma coisa básica
O filme mais passeia na situação do que tenta mostrar valores com ela,
ele se preocupa mais em mostrar a riqueza da humanidade e das coisas simples e naturais do que defender idéias mais "ecológicamente corretas"




E é isso, o filme é um exemplar do que a Pixar sempre faz, filme que falam por si só, que funcionam como a verdadeira arte do cinema deve funcionar

nota: 9

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